O Governo Federal já bateu o martelo e decidiu conforme O Antagonista, que recorrerá ao Judiciário, se os servidores aprovarem uma greve por tempo indeterminado a partir da segunda quinzena de fevereiro. Assessores de Jair Bolsonaro (PL) afirmaram a O Antagonista que a ideia é evitar a paralisia dos serviços prestados aos cidadãos.
Como mostramos, auxiliares do presidente da República temem que uma greve geral afete a popularidade de Bolsonaro.
Os sindicatos e associações que estudam uma greve geral do funcionalismo público a partir de fevereiro querem um reajuste salarial de 28%.
O movimento ganhou força após o Congresso aprovar o Orçamento de 2022 com uma reserva de recursos de R$ 1,7 bilhão para reajustar, em tese, apenas os salários das carreiras policiais. A inclusão do dinheiro teve o apoio de Bolsonaro.
Paulo Guedes é contra a concessão de reajustes para servidores. Segundo o ministro, o aumento de salários pressionaria a inflação e afetaria negativamente as contas públicas, já em frangalhos. A decisão final sobre o assunto, como mostramos, cabe ao presidente.