O vice-presidente da República Hamilton Mourão (PRTB) afirmou ao G1 que a eventual criação do Ministério da Amazônia precisa focar no desenvolvimento da região. Caso contrário, será como um “camelo à procura de um deserto”.
No governo, é discutida a possibilidade de criação do ministério a fim de abrigar o atual ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, general de Exército que será substituído no cargo pelo médico Marcelo Queiroga.
Mourão preside o Conselho Nacional da Amazônia Legal e tem comandado reuniões com empresários e embaixadores a fim de discutir medidas para a região.
“Se for para direcionar a questão do desenvolvimento, será bem-vinda [a criação do novo ministério]. Caso contrário, será um camelo à procura de um deserto”, declarou Mourão ao blog.
Durante a campanha eleitoral de 2018, o então candidato Jair Bolsonaro disse que, se eleito, formaria um governo com “no máximo” 15 ministérios. Quando tomou posse, nomeou 22 ministros. No ano passado, recriou o Ministério das Comunicações, chegando a 23 pastas.
Em fevereiro, o presidente sancionou a lei aprovada pelo Congresso Nacional que deu autonomia ao Banco Central e retirou o status de ministro do presidente da instituição.
Com isso, voltou a 22 o número de ministérios. O Ministério da Amazônia, portanto, se criado, será o 23º do governo.