Presidente da Confederação Nacional de Saúde, Breno Monteiro avalia que a pandemia colocou à prova a resiliência do setor de saúde privada no país.
A paralisação de cirurgias eletivas, exames e consultas fez a receita do setor despencar. A alta do dólar é outro fator que estrangulou ainda mais o setor, que responde por 57% de tudo que é investido em saúde no Brasil.
Monteiro diz conforme publicou a revista Veja, que boa parte dos insumos e equipamentos médicos são importados. Com o dólar acima de 5 reais, a projeção é de que os custos médicos tenham aumentado em mais de 10%, isso sem considerar a inflação no ano.
Ainda assim, o setor fechou o ano com um saldo positivo de mais de 100.000 empregos. No total, a saúde responde por mais de 2,4 milhões de empregos no país, superior a segmentos como construção (2,3 milhões) e agricultura (1,5 milhões).
O Brasil é o terceiro maior mercado privado de saúde do mundo, somente atrás dos Estados Unidos e da China.