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quinta-feira 30 de dezembro de 2021 às 11:48h

Saúde Covid-19: Ômicron corresponde a 64% de casos sequenciados no Einstein

NOTÍCIAS, SAÚDE


Análise realizada pelo Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, mostrou que 64,7% das amostras do novo coronavírus sequenciadas pela instituição nos últimos 30 dias eram da variante Ômicron.

No período, 22 amostras eram da variante Ômicron (B.1.1.529) e 12 (35,3%) da variante Delta (AY.4,B.1.617.2 e AY.34), informou o hospital. Os dados tem origem em uma amostragem de pacientes atendidos tanto no âmbito hospitalar quanto ambulatorial do Einstein.

De acordo com a instituição, os resultados disponibilizados referem-se à amostragem por conveniência, não probabilística, e podem não refletir a prevalência de uma variante na comunidade.

No entanto, o hospital afirmou, em nota, que “as análises iniciais corroboram para o comportamento que a Ômicron vem demonstrando em diversos outros países, onde apresenta maior infectividade, entretanto, menor risco de hospitalização e desenvolvimento da forma grave da doença”.

Instituto Butantan

O boletim epidemiológico da Rede de Alertas das Variantes do SARS-CoV-2, produzido pelo Instituto Butantan, apontou que a presença da variante Ômicron em São Paulo aumentou 12 vezes em uma semana.

A participação da variante no total de amostras do vírus da covid-19 sequenciadas no estado de São Paulo, entre os dias 4 e 11 de dezembro, passou de 0,2% para 2,5%.

No período analisado foram sequenciadas 367 amostras provenientes dos 17 departamentos Regionais de Saúde (DRS) paulistas. Foram identificados mais oito casos de Ômicron na Rede de Alertas. Na semana anterior, a variante havia aparecido pela primeira vez no monitoramento.

Até o dia 11, que corresponde à 49º semana epidemiológica, a variante Delta continua predominante em São Paulo. Ela representa 97% das amostras, seguida pela Ômicron e pela Gama, que aparece em 0,5% das amostras.

De acordo com o Butantan, Ômicron, Delta e Gama são exemplos de variantes de preocupação, tendo em vista que são “consideradas mais transmissíveis e com maior risco de causar agravamentos e mortes do que a cepa original do vírus SARS-CoV-2”.

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