Iniciada na última segunda-feira (30), a adesão à estratégia de aplicação da 3ª dose da vacina contra Covid-19 nos idosos com 80 anos ou mais que já completaram seis meses do recebimento da 2ª dose é considerada baixa em Salvador.
Dos mais de 17 indivíduos habilitados para receber a 3ª dose de reforço na capital baiana, pouco mais de 4 mil procuraram os pontos de vacinação para imunização complementar. O número corresponde a apenas 22% do público habilitado para estratégia no município.
Nesse momento, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) está utilizando o imunizante da Pfizer para administração da 3ª dose nos idosos. Na primeira etapa da imunização, esse público foi imunizado com a CoronaVac.
De acordo com a médica infectologista, Adielma Nizarala, estudos preliminares revelaram que essa intercambialidade de fabricantes tem assegurado um percentual maior de imunidade nos indivíduos vacinados com as três doses.
“A orientação do Ministério da Saúde é que seja utilizada para a terceira dose o imunizante da Pfizer, preferencialmente, mas também podem ser aplicados os imunobiológicos da Janssen e AstraZeneca. Esse intercambialidade tem demonstrado uma eficácia significativa nos estudos realizados até o momento”, afirmou Adielma.