Cruzamento de dados, feito pela CGU, atesta o acúmulo indevido nos vencimentos de servidores
O funcionalismo público brasileiro custou R$ 928 bilhões em 2019, o que representa mais de 13,7% de tudo produzido pela economia do País, de acordo com estudo do Instituto Millenium/ODX e publicado pela coluna de Cláudio Humberto no Diário do Poder, e em 2020 ultrapassou a marca de R$1 trilhão. Apesar de a Constituição limitar os salários aos de ministros do Supremo Tribunal Federal (R$39,2 mil), os penduricalhos aumentam os valores pagos, segundo revelou o ministro Wagner Rosário (Transparência) à Rádio Bandeirantes, após cruzamento de dados.
Rosário disse conforme a coluna que tem sido revelador o cruzamento de dados, feito pela CGU, atestando acúmulo indevido nos vencimentos de servidores.
Há casos, por exemplo, de casal aposentado em quatro repartições, cujos filhos acumulam quatro pensões, que somadas, extrapolam o teto.
O funcionalismo público totaliza 9,7 milhões de empregos, o que representa 21% dos 46 milhões de postos formais existentes em 2019.
O funcionalismo público municipal é 5,7 vezes maior do que o federal e 1,7 vez maior do que o estadual, diz o Instituto Millenium/ODX.