O jornal O Globo destacou, em sua edição deste último domingo (18), que as estatais do saneamento gastaram mais com os salários do que com melhorias nas redes de esgoto nos últimos anos.
Segundo apurou o jornal, o Ministério da Economia mostra que as despesas com pessoal somaram R$ 68,1 bilhões entre 2010 e 2017, ao passo que os serviços receberam R$ 59,7 bilhões no mesmo período, R$ 8,5 bilhões a menos. Os dados são do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS).
De acordo com o jornal carioca, a falta de investimentos se reflete nos índices de atendimento. Os números compilados pelo governo revelam, segundo O Globo, que a taxa de coleta de esgoto em 2017 era menor que 50% em 18 dos 25 estados analisados.
O Congresso Nacional se prepara para discutir um novo marco legal para o saneamento. “Estatais do saneamento gastam mais com salários do que investem”, afirma a manchete do Globo.
O Estado de S. Paulo informa, no seu título principal, que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), pediu à Justiça para que sejam mantidas em sigilo as notas fiscais relacionadas à cota parlamentar de senadores até o mês de junho.
A verba individual varia entre R$ 30 mil e R$ 45 mil mensais para cobrir despesas relacionadas ao mandato. Segundo o Estadão, o setor de Transparência do Senado se negou a responder 45 pedidos de informações no primeiro semestre deste ano.
A Advocacia-Geral da Casa pede ainda que Alcolumbre não seja obrigado a divulgar esses dados com a justificativa de que as informações começariam a ser publicadas no site do Senado a partir de julho, mesmo elas não sendo retroativas. “Presidente do Senado briga na Justiça para manter sigilo de gastos”, sublinha o Estadão na manchete.
A Folha de S.Paulo informou, em sua primeira página, que procuradores da Operação Lava Jato contornaram limites legais para obter, informalmente, dados sigilosos da Receita Federal.
Diálogos retirados de mensagens obtidas pelo site Intercept Brasil mostram, por exemplo, que integrantes da força-tarefa no Paraná buscaram informações da Receita diversas vezes sem que a Justiça tivesse autorizado.
De acordo com a Folha, para isso os procuradores contaram com a cooperação de Roberto Leonel, que chefiou a área de inteligência da Receita em Curitiba até 2018 e assumiu o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) por indicação de Sérgio Moro, no início do governo Bolsonaro. “Lava Jato driblou lei para ter dados da Receita, mostram mensagens”. É o que revela a Folha neste domingo.