sexta-feira 5 de julho de 2024
Foto: Luis Macedo/Câmara
Home / NOTÍCIAS / ‘Sair em primeiro não significa nada’, diz Maia sobre indefinição de candidato para presidir Câmara
quinta-feira 10 de dezembro de 2020 às 19:01h

‘Sair em primeiro não significa nada’, diz Maia sobre indefinição de candidato para presidir Câmara

NOTÍCIAS


O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), minimizou nesta quinta-feira (10) a suposta demora dele e de seus aliados para indicar um candidato à eleição da nova presidência da Câmara, marcada para fevereiro. Segundo Maia, “sair em primeiro não significa nada”.

O escolhido pelo grupo terá como principal adversário o líder do PP e do Centrão, deputado Arthur Lira (PP-AL), que tem o apoio do presidente Jair Bolsonaro. Ele lançou candidatura oficial na quarta-feira (9), mas há meses já vinha articulando o seu nome nos bastidores.

Para efeito de comparação, Maia citou a situação do deputado Celso Russomanno (Republicanos-SP), que acumula três derrotas na disputa à Prefeitura de São Paulo após largar na frente nas pesquisas de intenção de votos.

“Você acompanha as eleições em São Paulo, não acompanha? Há quantas eleições o Celso Russomanno sai na frente e termina em último? Ou em quarto ou terceiro? Sair em primeiro não significa nada. O que significa é a construção de um projeto político que fique de pé”, afirmou Maia.

“Esse é o nosso propósito: construir um projeto que fique de pé e que garanta a independência à Câmara livre da interferência do Poder Executivo ou do Poder Judiciário”, prosseguiu.

Maia afirma que os dois principais grupos que disputam o comando da Câmara são favoráveis à agenda econômica do governo, mas parlamentares liberais que não integram a base aliada podem retirar o apoio a esses temas em razão da insistência ideológica do governo Bolsonaro.

Na avaliação do presidente da Câmara, trata-se de “um jogo de alto risco para o governo”.

 

Veja também

Vitória dos trabalhistas no Reino Unido é vista pelo governo Lula como ‘boa notícia’ para os países democráticos

Depois de várias notícias negativas vindas de eleições mundo afora, como Itália, França, Argentina e …

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

error: Content is protected !!