O conselho de administração da Petrobras aprovou nesta sexta-feira, 24, Magda Chambriard como nova presidente-executiva e integrante do colegiado de conselheiros.
Chambriard, ex-diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), tomou posse logo em seguida, assumindo a posição deixada na semana passada por Jean Paul Prates, após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter decidido pela troca do executivo.
Mestre em engenharia química e engenheira civil pela UFRJ (1979), com especialização em produção de petróleo e gás, ela será a segunda mulher no cargo de CEO da Petrobras. Antes, Maria das Graças Foster foi presidente durante a gestão de Dilma Rousseff.
Ela também será sexta presidente da estatal dos últimos três anos.
Chambriard recebeu de Lula a missão de acelerar investimentos no comando da estatal, para que a petroleira seja a principal indutora de emprego e renda no país.
Na última década, a rotatividade de executivos na presidência da Petrobras foi alta. Ela será a décima presidente desde 2012, um período marcado pelo escândalo da operação Lava Jato, que envolveu a petroleira. Boa parte dos executivos foi retirada do cargo após descontentamento sobre a política de preços de combustíveis, especialmente na gestão de Jair Bolsonaro.
Na última terça-feira, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, defendeu que, sob a gestão da nova presidente, a Petrobras deverá cumprir seu plano de investimentos sem surpresas ao investidor, mas também terá a missão de impulsionar a economia do Brasil.
Segundo fato relevante, não é necessária a convocação de assembleia de acionistas para confirmar Chambriard como integrante do conselho de administração.
Magda é mestre em Engenharia Química pela COPPE/UFRJ (1989) e engenheira civil pela UFRJ (1979), com especialização em Engenharia de Reservatórios e Avaliação de Formações e especialização em Produção de Petróleo e Gás, na hoje denominada Universidade Petrobras.
Iniciou sua carreira na Petrobras, em 1980, atuando sempre na área de Produção, onde acumulou conhecimentos sobre todas as áreas em produção no Brasil.
Tornou-se diretora da ANP em 2008. Em 2012, chegou à diretoria-geral da agência no governo Dilma Rousseff, tendo liderado a criação da Superintendência de Segurança e Meio Ambiente, Superintendência de Tecnologia da Informação, os trabalhos relativos aos estudos e elaboração dos contratos e editais, os estudos técnicos que culminaram na primeira licitação do pré-sal, além das licitações tradicionais sob regime de concessão.