A empresa britânica de consultoria na obtenção de cidadania, Henley & Partners, acaba de liberar o ranking 2022 dos passaportes mais poderosos do mundo. Para nossa tristeza, o documento do Brasil está em 19º lugar, empatado com a Argentina, com 170 pontos.
O ranking é elaborado com informações da Associação Internacional de Transporte Aéreo e, como mostra o site britânico LAD Bible, o poder do passaporte (ou pontuação) é medido por quantos países ele pode levá-lo sem maiores problemas. Também é levado em conta a possibilidade de se conseguir visto, permissão de visitante ou autorização eletrônica de viagem.
Basicamente, para cada país em que você pode chegar apenas com seu passaporte e entrar, mesmo que seja preciso um pouco de persuasão e separando alguns documentos, é obtido um ponto. Se você precisa de uma enorme papelada antes de viajar, passa por burocracia, então o passaporte não ganha nada.
Considerando tudo isso, de acordo com a Henley & Partners, o documento mais poderoso do mundo é o do Japão, que ficou em primeiro lugar com 193 pontos. Na verdade, o país asiático vem liderando o ranking nos últimos cinco anos, lembra o site britânico. Em seguida aparecem Cingapura e Coreia do Sul, com 192 ponto cada.
Os primeiros lugares são formados ainda por: Alemanha e Espanha com 190 pontos; Finlândia, Itália e Luxemburgo com 189; Áustria, Dinamarca, Holanda e Suécia com 188; França, Irlanda, Portugal e Reino Unido com 187; e Bélgica, Nova Zelândia, Noruega, Suíça e EUA, com 186 pontos.
Enquanto isso, o último lugar da lista, com apenas 27 pontos, ficou com o Afeganistão, seguido de perto pelo Iraque (29 pontos) e Síria (30). Todos países da Ásia que enfrentam conflitos armados há anos.
Veja 10 locais que exigem visto de turistas brasileiros:
Estados Unidos: país exige entrevista para justificar o motivo da viagem, dados pessoais e o tempo de permanência. É preciso ter em mãos todos os documentos antes de marcar um horário O custo chega a cerca de R$ 844
Países da Europa: a partir de 2023, para entrar nos países do Espaço Schengen, será necessário o novo Sistema Europeu de Informação e Autorização de Viagens (Etias). O documento deve ser menos exigente que o visto americano custará R$ 34
Austrália: o visto de turismo vale por 12 meses e custa R$ 481
Canadá: o visto depende da situação e do tipo solicitado. Ele pode ser facilitado para quem tem visto americano válido
China: pode ser solicitado visto chinês para turismo ou negócios. A taxa custa R$ 460 e vale por até cinco anos
Japão: o visto japonês demanda muita atenção, especialmente em relação aos motivos da viagem
Camboja: é preciso pedir autorização válida por 30 dias por cerca de R$ 211
Angola: é necessário visto que vale por 30 dias e custa cerca de R$ 633
Índia: valores variam de acordo com o motivo da viagem e permanência, que vai de 30 dias a cinco anos. Além de vários documentos, é preciso pagar taxa de R$ 480
Etiópia: pode ser conseguido online, de forma simples, para turismo de um a três meses. O custo varia entre os dois, mas a documentação é a mesma. É preciso ainda o certificado internacional de vacinação contra febre amarela