Os oradores que subiram à tribuna da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), na sessão ordinária desta terça-feira (6), repercutiram temas surgidos durante o recesso parlamentar ou do cotidiano dos legisladores, sobretudo a agenda de visitas, reuniões e compromissos assumidos por seus respectivos mandatos.
A deputada Jusmari Oliveira (PSD) afirmou que o recesso foi o momento de intensificar o trabalho nas bases eleitorais, fazendo uma prestação de contas de seu mandato e colhendo sugestões, novas solicitações e demandas. Segundo a parlamentar, cuja representatividade é mais forte na região oeste da Bahia, a maioria dos pleitos está na área de abastecimento de água, eletrificação e telefonia móvel rural.
O deputado Pastor Tom (PSL) também relatou visitas às comunidades e vários municípios que compõem sua base. Durante seu discurso na tribuna, o parlamentar também pediu mais investimentos do governo estadual na área da saúde nos municípios. Segundo o deputado, há a necessidade de aportar mais recursos no apoio a instituições como a Santa Casa de Misericórdia e na ampliação de leitos de hospitais.
Em resposta, o deputado Zé Raimundo (PT) arguiu que a fala de Pastor Tom não observa a responsabilidade de cada ente da Federação na área, informando que a Prefeitura detém a maior parte dos serviços de saúde. O petista explicou que as policlínicas, como a que o governo do Estado inaugurou recentemente em Conquista, focam no atendimento de média e alta complexidades, e às prefeituras cabem a urgência e emergência.
Em uma questão de ordem durante a sessão, o deputado Jacó Lula da Silva (PT) manifestou solidariedade com a comunidade acadêmica da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), depois que o governo federal cancelou um edital que destinava vagas específicas para pessoas LGBTQI+. Para o parlamentar o cancelamento prejudica a garantia do direito já conquistado.