Dados do governo federal revelam: em 2019 o Brasil importou US$ 16,7 milhões em placas solares. Ano passado, foram US$ 196,7 milhões, mais de mil por cento a mais. E ano que vem, vai quintuplicar. E de acordo com a coluna de Levi Vasconcelos, no A Tarde, o governo zerou o imposto de importação e a Caixa Econômica financia a compra. Segundo a coluna, virou de fato política oficial.
Quem surfa no topo da onda da vez, a política de energias renováveis, é João Leão (PP), vice-governador e secretário do Planejamento. A Bahia tomou a ponta: são 205 parques de energia eólica em operação, outros 137 em construção, e de energia fotovoltaica, a solar, 34 parques instalados, 134 outros em construção, mais de R$ 150 bilhões na fogueira, 80 mil empregos.
A gênese
E tudo isso em 11 anos. Leão conta que começou em 2009, quando ele ficou pouco mais de um ano como secretário da Infraestrutura de Jaques Wagner. Passou no povoado de Mocambo do Vento, entre Barra e Pilão Arcado. Uma única casa estava toda iluminada. O dono montou uma torre de estaca, um ventilador velho de cinema e um motor de Chevrolet Brasil.
Chamou Silvano Hagno, diretor de Energia da Seinfra, que chamou Leone Peter Andrade. E produziu-se o mapa dos ventos e da incidência solar na Bahia, estudo único no Brasil (veja a nota abaixo).
— Desde muito já sabíamos que a energia renovável era a aposta do futuro e que esse jogo nos cabe. A Bahia é líder nacional com 31%. da produção. Estamos a caminho da liderança absoluta.