A Rússia e a Ucrânia podem realizar a 4ª rodada roda de conversas sobre o conflito entre os 2 países nesta semana. A informação foi divulgada neste domingo (13) por Mykhailo Podoliak, conselheiro do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky.
“Assim que os formatos contralegais mútuos forem elaborados, uma reunião será agendada. Pode ser amanhã… ou depois de amanhã”, disse o conselheiro à Belta, agência de notícias estatal do governo de Belarus.
Segundo Podoliak, há várias propostas na mesa de negociações agora, entre elas, um acordo político e militar. “Refiro-me a um cessar-fogo, uma fórmula para um cessar-fogo e a retirada das tropas”, disse.
No sábado (12), o conselheiro afirmou que “as negociações com a delegação da RF [Federação Russa] estão agora em andamento em formato de vídeo contínuo. Subgrupos de trabalho especiais foram criados”.
Neste domingo (13), 18º dia da guerra, um ataque russo a uma base militar em Yavoriv, cidade próxima a Lviv, foi registrado. A instalação está localizada a 25 quilômetros da fronteira com a Polônia. São ao menos 35 mortos e 134 feridos.
“Os ocupantes lançaram um ataque aéreo ao Centro Internacional de Manutenção da Paz e Segurança”, declarou a administração militar regional de Lviv em comunicado publicado no Telegram. “De acordo com dados preliminares, o inimigo disparou mais de 30 mísseis de cruzeiro e mísseis ar-terra”, falou, acrescentando que a maioria foi interceptada.
O ministro da Defesa da Ucrânia, Oleksii Reznikov, afirmou que o ataque ao Centro Internacional de Manutenção da Paz e Segurança é um “ato terrorista”.
Armas químicas
O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, disse neste domingo que a Rússia pode usar armas químicas.
“Nos últimos dias, ouvimos afirmações absurdas sobre laboratórios de armas químicas e biológicas”, falou Stoltenberg em entrevista ao jornal alemão Welt am Sonnta. Segundo ele, o Kremlin inventa pretextos para justificar o injustificável.
“Agora que essas falsas alegações foram feitas, devemos permanecer vigilantes porque é possível que a própria Rússia possa planejar operações de armas químicas sob essa fabricação de mentiras. Isso seria um crime de guerra.”