Após a prefeitura de Salvador levantar a possibilidade de romper o seu contrato com a Empresa Baiana de Água e Saneamento (Embasa), caso a estatal não melhore os seus investimentos na capital, o governador Rui Costa afirmou que “nenhum município isoladamente pode tomar posição numa região metropolitana sobre essa questão”.
A Secretaria de Infraestrutura de Salvador (Seinfra) publicou, nesta quinta-feira (25), a habilitação de três consórcios que ficarão responsáveis pela contratação para elaboração de um novo Plano Municipal de Saneamento Básico Integrado do Município (PMSB). De acordo com o titular da Seinfra e vice-prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), o resultado do estudo pode sustentar a decisão de retirar da Embasa a administração da água e esgoto da capital, e de entregar a concessão do sistema da cidade para o setor privado.
Nesse sentido o petista lembrou, nesta sexta-feira (26), que “tem mais de um julgamento já realizados no STF [Supremo Tribunal Federal], reafirmando a questão da RMS e a nova lei de saneamento define as regionais e que nós já aprovamos as regionais”. Ele ainda criticou o que chamou de “factoide” o estilo de fazer política da oposição. “Aqueles que não conseguem ter obras para entregar, tem que ficar falando, que é a única coisa que eles podem fazer. Como tenho muita coisa a entregar, não tempo tenho para isso”.