O governador falou com a imprensa sobre a polêmica dos projetos aprovado em votação na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) logo na chegada para a diplomação nesta última segunda-feira (17) no Teatro Castro Alves.
Rui afirmou que se inspirou em exemplos de outros estados para o projeto que reduz gratificações para professores da rede estadual. Segundo ele, a ideia da proposta não é desvalorizar os profissionais, como acusa a APLB, mas atrelar as gratificações ao crescimento dos indicadores da educação no estado, que teve o pior ensino médio segundo avaliação do Ideb.
O chefe do Executivo estadual contou que a proposta foi inspirada em estados como Ceará e Pernambuco, que atrelam as gratificações ao crescimento dos indicadores. “A Bahia paga o melhor salário (para professores) do Norte Nordeste. O que estamos fazendo é pegando bons exemplos de outros estados. Chegou a hora de retribuir à sociedade, que paga nossos impostos, que paga nossos salários, uma educação de qualidade”, afirmou.
De acordo com o governador, cerca de 51% dos professores do estado ganham mais de R$ 8 mil. Rui ainda negou que o projeto atrele a gratificação ao índice de permanência nas escolas, embora haja um artigo na proposta que preveja esta medida.
Ao falar sobre o pacote de austeridade, disse serem medidas necessárias para manter a saúde financeira do estado. “Os ajustes têm que ser feitos para que a Bahia não entre naquela lista de 18 estados que atrasam salários. Nesse exato momento seis Estados não pagam 13o. A Bahia vai seguir em frente pagando um dos três melhores salários para professores do Brasil”, afirmou.