Os professores que se recusarem a voltar às salas de aula da rede estadual de ensino da Bahia no dia 26 de julho conforme publicou o #Acesse Política, terão seus salários descontados conforme afirmou o governador Rui Costa (PT) em entrevista ao Jornal da Manhã da TV Bahia, nesta quarta-feira (13).
As aulas estavam suspensas desde março do ano passado, quando os primeiros casos de Covid-19 foram identificados na Bahia.
O anúncio da volta, no entanto, não foi bem vista pelo diretor-geral da APLB, Rui Oliveira, que reagiu afirmando que os profissionais da educação só voltam para o trabalho de forma presencial caso toda a categoria esteja 100% imunizada com a segunda dose. Ele argumenta que os professores não foram ouvidos pela gestão estadual.
“Foi uma decisão unilateral. Não vai acontecer porque a categoria decidiu que só retorna com a aplicação da primeira e segunda dose, no mais tardar, isso deve acontecer na primeira quinzena de agosto”, disse Oliveira também em entrevista ao mesmo telejornal nesta manhã.
Ainda durante entrevista à TV Bahia nesta quarta, Rui Costa disse que a volta para as salas de aula foi liberada porque a maioria dos professores já tomaram pelo menos a primeira dose de um dos imunizantes. Além disso, continua ele, os números de novos casos da doença e internações em decorrência das complicações da infecção estão em queda, à medida que outros públicos são vacinados.
“Tenho absoluta confiança de que a maioria dos professores são sensíveis à educação e à situação dos jovens mais carentes que estão vulneráveis […] Muitos, eu diria a grande maioria já tomaram a segunda dose, precisamos colocar o interesse da educação em primeiro lugar e da juventude mais pobre […] Dia 26 as aulas retornam e, a partir daí, será contabilizada a frequência para, evidente, implicar na remuneração dos professores, assim como outros trabalhadores que são pagos pelos dias que comparecem ao trabalho”, afirmou o governador.
Rui Costa anuncia data da volta às aulas na Bahia neste mês de julho; confira