Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Roberto de Assis Moreira, podem finalmente deixar a prisão no Paraguai nesta terça-feira (7). Mas isso não significará liberdade para a dupla. Acusados de entrarem no país com documentos paraguaios de conteúdo falso, eles aguardam trâmites burocráticos para oficializar a troca da prisão preventiva pela domiciliar.
A mudança foi solicitada nesta terça-feira (7) pelos advogados dos irmãos e aceita por Ministério Público e Justiça local durante audiência que contou com participação de Ronaldinho e Assis via chat online com vídeo direto da prisão.
A proposta apresentada pela defesa dos gaúchos ao Ministério Público do Paraguai envolve o pagamento de um milhão e seiscentos mil dólares (R$ 8,3 milhões) como fiança, além das garantias de custódia permanente apresentadas pelo hotel. O montante milionário – depositado ao Banco Nacional do Desenvolvimento do país – será devolvida à dupla ao final do processo, caso eles não fujam.
No hotel, eles serão vigiados por guardas, além de não poderem deixar o país enquanto durar o processo. A defesa espera que eles deixem a prisão ainda nesta terça. Outros dois pedidos de prisão domiciliar tinham sido negados. (…)