O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, afirmou que somente em 2022 que o debate sobre eventual derrubada do teto de gastos públicos deverá ser feito. Para o representante, o momento agora não é apropriado para fazer alguma alteração na regra que foi aprovada em 2016.
Segundo o jornal Focus, Marinho acredita que o período ideal para avaliar a eficácia dessa política será durante a campanha da próxima eleição presidencial, no ano de 2022. De acordo com o ministro, no período eleitoral, a discussão sobre limitar investimentos públicos será importante “para que haja legitimidade em qualquer mudança”.
“É uma discussão que certamente vai levar em consideração a realidade da aplicação da regra do teto ao longo de 5 anos. O 6º ano será 2022. E se o teto cumpriu suas funções iniciais”, ressalta.
Marinho votou a favor da criação do teto, em 2016, durante a gestão Michel Temer (MDB). Na época, ele era deputado pelo PSDB. Segundo o ministro, esse foi o “antídoto necessário” diante da explosão da dívida pública por causa dos “equívocos” cometidos por Dilma Rousseff (PT). Ele diz que o país estava se endividando de forma “assustadora”.