A partir de uma técnica inovadora, médicos de um hospital na Espanha realizaram segundo Emma Pinedo, da Reuters, um transplante de pulmão com a participação de um robô e em uma nova via de acesso que não requer mais a separação das costelas e a abertura do tórax, de acordo com os especialistas.
Cirurgiões do hospital Vall d’Hebron, em Barcelona, usaram um robô de quatro braços apelidado de “Da Vinci” para cortar uma pequena seção da pele, gordura e músculo do paciente para remover o pulmão danificado e inserir um novo através de uma incisão de oito centímetros na parte inferior do esterno, logo acima do diafragma.
Segundo eles, o novo procedimento é menos doloroso para o paciente, pois a ferida fecha facilmente e é mais seguro do que o método tradicional, que exige uma incisão de 30 centímetros e um pós-operatório muito delicado.
“Acreditamos que é uma técnica que vai melhorar a qualidade de vida dos pacientes, o período pós-operatório e reduzir a dor. Esperamos que essa técnica acabe se espalhando para mais centros”, afirmou Albert Jauregui, chefe do Departamento de Cirurgia Torácica e Transplantes Pulmonares do Vall d’Hebron, à imprensa nesta segunda-feira (17).
Assista:
Fita històrica: #VallHebron ha realitzat el primer trasplantament pulmonar completament robòtic del món amb una nova via d’accés a la part inferior de l’estèrnum per on treure els pulmons i introduir-hi els nous, amb una incisió de només vuit centímetres.https://t.co/pTAsV96Arc pic.twitter.com/OY8PNEU43n
— Vall d'Hebron (@vallhebron) April 17, 2023
O procedimento pioneiro, que até agora só havia sido usado para tratar o câncer de pulmão, foi realizado em Xavier, um homem de 65 anos que precisou de um transplante de pulmão devido à fibrose pulmonar.
“Acreditamos que é uma técnica que vai melhorar a qualidade de vida dos pacientes, o período pós-operatório e reduzir a dor. Esperamos que essa técnica acabe se espalhando para mais centros”, afirmou Albert Jauregui, chefe do Departamento de Cirurgia Torácica e Transplantes Pulmonares do Vall d’Hebron, à imprensa nesta segunda-feira (17).
O procedimento pioneiro, que até agora só havia sido usado para tratar o câncer de pulmão, foi realizado em Xavier, um homem de 65 anos que precisou de um transplante de pulmão devido à fibrose pulmonar.