A Polícia Federal (PF) no Rio Grande do Sul informou nesta sexta-feira (10) que reduzirá ações de resgate para auxiliar no policiamento ostensivo. Os agentes federais também farão última operação segundo o SBT News, para convencer pessoas que estão em situação de risco a deixarem suas residências.
Segundo o informe, houve redução do número de pessoas que solicitaram remoção de suas residências, mas os agentes seguirão em serviço. As ações de resgate passarão a ocorrer pontualmente, conforme os chamados sejam feitos.
De sábado (11) em diante, a PF diz, em nota, que empregará a totalidade de suas equipes para ações de segurança pública. A Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos do Rio Grande do Sul divulgou que 47 pessoas foram presas durante a calamidade, 41 em flagrante por participação em saques e seis por suspeita de abusos sexuais.
Na região de Porto Alegre, atuam 370 policiais federais do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Brasília, operadores do Comando de Operações Táticas (COT), Grupo de Pronta Intervenção (GPI), Núcleo de Polícia Marítima (NEPOM) e do Comando de Aviação Operacional (CAOP).
Situação no Rio Grande do Sul
As fortes chuvas, enchentes e inundações no Sul do país já ceifaram 116 pessoas. Ao todo, foram 437 municípios atingidos, deixando mais de 408 mil pessoas fora de suas casas, segundo boletim divulgado pela Defesa Civil estadual nesta sexta-feira (10). 756 pessoas foram resgatadas feridas.
Os trabalhos de resgate e as buscas por 143 desaparecidos seguem. Já foram resgatados 70.863 pessoas e 9.984 animais. As ações de resgate envolvem 340 embarcações, 41 aeronaves, 3,4 mil viaturas e um efetivo de mais de 27 mil agentes de forças de resgate.