Após virar inidônea pelo Tribunal de Contas da União (TCU) por formação de cartel para fraudar licitações e para a corrupção de dirigentes da Petrobras, a construtora Queiroz Galvão perdeu um contrato de R$ 429,9 milhões para a extensão do metrô de Salvador até Águas Claras/Cajazeiras.
Em fevereiro, Queiroz Galvão foi declarada vencedora da licitação para implantação do Tramo 3. Conforme publicação no Diário Oficial do Estado desta terça-feira (30), o Consórcio CCINFRA-TSEA-EPC, da construtora Camargo Corrêa, que foi classificado inicialmente como primeiro colocado, foi posteriomente inabilitado por falta de documentos, e agora vence a licitação com contrato de R$ 424,6 milhões.
Em nota, a Queiroz Galvão informou que a comissão de licitação para a obra do metrô de Salvador não fez qualquer análise ou pronunciamento sobre o processo do TCU, no qual a construtora apresentou recurso e a declaração de inidoneidade encontra-se suspensa. “Associar o processo do TCU ao resultado da licitação estabelece uma relação equivocada entre os dois assuntos”, acrescentou.