A mulher do jornalista norte-americano Grant Wahl, que perdeu a vida durante o Mundial do Qatar, no passado dia 10 de dezembro, revelou que a causa da morte foi “a rutura de um aneurisma da aorta ascendente”.
Os resultados da autópsia foram partilhados por Céline Gounder em comunicado, esta quarta-feira.
“Grant morreu da rutura de um aneurisma da aorta ascendente, não detetado e de crescimento lento, com hemopericárdio. Nenhuma reanimação ou descargas elétricas o podiam salvar. A sua morte não esteve relacionada com a Covid. A sua morte não esteve relacionada com a vacinação. Não houve nada de nefasto na sua morte”, pode ler-se ainda.
Wahl, de 48 anos, desmaiou na sala de imprensa do estádio enquanto cobria o jogo entre os Países Baixos e a Argentina. Os paramédicos ainda tentaram reanimá-lo durante meia hora, antes de o transportarem para o hospital local.
O corpo e os seus pertences foram repatriados na segunda-feira (12) para Nova Iorque, nos Estados Unidos, onde foi realizada a autópsia. Este acidente cardiovascular consiste na dilatação desta artéria. Quando ocorre essa dilatação, a parede da aorta enfraquece e a pressão no interior gera uma expansão que pode causar sua rutura.
Wahl é um dos três jornalistas que morreram durante a cobertura da Copa do Mundo do Catar desde o início, a 20 de novembro. O primeiro foi o diretor de desporto da ITV, Roger Pearce, que “morreu repentinamente” no mês passado no seu hotel. O mais recente foi o fotojornalista qatariano Khalid al Misslam, no fim de semana passado.