Com maior participação na produção industrial do país, a Bahia teve destacado crescimento no número de pessoas trabalhando, puxado pela indústria de transformação, que saltou de 202.072 para 203.340, representando 1.268 empregados. Além disso, entre 2016 e 2017, houve aumento de unidades industriais, com a implantação de mais de 30 novas fábricas, conforme Pesquisa Industrial Anual (PIA), divulgada esta semana pelo IBGE.
A Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado (SDE) atribui esse crescimento à retomada da atividade em setores como alimentos, calçados e couro e móveis, com proporcional aumento no número de unidades fabris.
“Além de ser líder no país na geração de emprego, nossa indústria alimentícia, por exemplo, também está entre os ramos que expandiram a quantidade de fábricas. O que queremos é colocar as áreas produtoras para funcionar, o que não pode é ficar parado, pois se a indústria estiver em funcionamento ela vai gerar empregos, riquezas e renda para a Bahia e para os baianos”, destaca o vice-governador e titular da SDE, João Leão.
De acordo com o IBGE, o segmento de alimentos passou de 38,9 mil para 41,8 mil; enquanto couros e fabricação de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados passou de 27,9 mil para 29.2 mil, gerando aproximadamente 1,3 mil empregos. Já a fabricação de móveis, que era de 5,2 mil, agora totaliza mais de 6 mil, empregando 930 pessoas. O desempenho da Bahia segue um caminho diferente da média nacional, representando o melhor resultado entre os estados do Nordeste.