As altas registradas na fabricação de produtos alimentícios (1,0%), produtos têxteis (4,5%), impressão e reprodução de gravações (8,2%) e indústrias extrativas (0,2%) em março ante fevereiro puxaram o desempenho positivo da produção industrial nacional no período. Na média global, a indústria cresceu 0,9% na passagem de fevereiro para março. Porém, houve recuos em 20 dos 25 ramos pesquisados.
Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“Os resultados negativos mais espalhados do que a presença de resultados positivos claro que chama atenção, claro que traz algum sinal de alerta”, avaliou André Macedo, gerente da pesquisa do IBGE.
Entre as 20 atividades com retração na produção, os principais impactos negativos partiram de veículos automotores, reboques e carrocerias (-6,0%) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-13,3%).
Houve recuos significativos também em produtos químicos (-2,0%), metalurgia (-2,6%), celulose, papel e produtos de papel (-2,8%), produtos diversos (-9,7%), bebidas (-3,3%), couro, artigos para viagem e calçados (-6,0%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-4,5%), produtos de minerais não metálicos (-3,2%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-0,6%) e produtos de metal (-2,6%).