Renda passiva: quais os principais investimentos para quem está começando?

Quem nunca sonhou em viver de renda passiva, ou seja, depender apenas dos rendimentos de investimentos? Mas para chegar até lá, é necessário traçar o seu perfil e sua estratégia de investidor.

Lucas Bohn, sócio de head de distribuição da corretora Acqua Vero Investimentos, aponta alguns caminhos para quem quer começar a sair da renda fixa.

Fundos Imobiliários

O novo queridinho de quem procura uma diversificação em seus investimentos, os Fundos Imobiliários (FII) são a maneira de investir em empreendimentos em desenvolvimento ou imóveis prontos, como Shoppings Centers ou hospitais, categoria chamada de fundos de tijolo. Outra opção é investir em título de dívida imobiliário, os fundos de papel.

Bohn explica que é possível conseguir valorização de 1% ao mês nesses investimentos e que, apesar de mais seguros, é preciso ficar atento aos riscos.

“O mais comum para os iniciantes é a carteira de fundos imobiliários. Mas é importante ressaltar que o nosso cliente precisa ter plena noção e consciência do seu perfil de risco. Alocar no mercado de fundos imobiliários também tem seus riscos, que incluem um fundo começar a ter uma vacância muito grande, consequentemente o preço da cota cai drasticamente. Com isso, os recebíveis e os aluguéis que esse fundo costumava receber diminuem”, explicou.

Fundos de crédito privados

Uma outra opção para os investidores que querem diversificar são os fundos de crédito privados. Os gestores desses fundos acabam alocando recursos para certas empresas tocarem seus projetos, assumindo um risco maior em busca de mais rentabilidade do que os títulos públicos.

“O investidor que aloca nesse modelo não é mais aquele investidor 100% conservador, ele tem que ter um perfil sofisticado e agressivo. Afinal, ele está alocando um crédito privado, uma carteira para receber os juros todos os meses. É necessário entender a saúde financeira da empresa e manter um relacionamento muito próximo com o banco para fazer as melhores alocações. Entretanto, um investidor está sujeito a possíveis defeitos, podemos citar como exemplo o caso das Americanas e da Light”, encerrou.