O ministro dos Transportes, Renan Filho, defendeu nesta quarta-feira (29) que Confederação Nacional dos Transportes (CNT) e Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) tenham indicadores similares de condição das rodovias federais. Com dados unificados, será possível somar esforços para garantir estradas melhores no Brasil.
“Nós vamos usar alguns indicadores da CNT na metodologia do DNIT, como esse dos pontos críticos, por exemplo. Precisamos unificar os dados e somar esforços para garantir rodovias melhores”, disse Renan Filho, após participar da apresentação da Pesquisa CNT de Rodovias. Pela primeira vez, um ministro dos Transportes participou do evento.
A última pesquisa da CNT mostra interrupção na piora da qualidade das rodovias federais nos últimos anos. Em 2022 o índice de rodovias consideradas regulares, ruins e péssimas era de 66% e em julho deste ano, quando o levantamento foi realizado, chegou a 67,5%.
Condições
Porém, segundo o DNIT, os mais de 61 mil quilômetros que compõem a malha federal pavimentada atingiram o melhor índice de qualidade dos últimos cinco anos. O Índice de Condição de Manutenção (ICM) de outubro mostra que 65% das rodovias federais estão em bom estado. A atual gestão assumiu com 52%.
“A malha rodoviária brasileira vinha piorando ao longo dos últimos anos e isso aumenta o custo logístico do país, além de reduzir nossa competitividade internacional. Hoje a gente observa uma interrupção na piora de nossas rodovias e no ano que vem vamos ter a melhor qualidade dos últimos oito anos”, afirmou o ministro dos Transportes, Renan Filho.
Após a apresentação, o presidente da CNT, Vander Costa, destacou o incremento orçamentário de 2023, que possibilitou a retomada de cerca de 1 mil contratos paralisados ou em ritmo lento de execução. “Nos últimos anos o Brasil optou por não investir em infraestrutura, mas isso começou a mudar e é importante para garantir que a sociedade possa transitar por rodovias seguras, mais inteligentes”, declarou.