A versão final do relatório da CPI da Covid, que será votado nesta terça-feira (26), passou a incluir conforme a Reuters mais 10 novos indiciados e chegou a 76 pessoas e duas empresas.
Entre os novos indiciados, incluídos pelo relator, Renan Calheiros (MDB-AL), a pedido de outros senadores, está o secretário de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde Helio Angotti Neto, acusado de pandemia com resultado morte e incitação ao crime. Angotti Neto foi investigado no caso do colapso do sistema de saúde de Manaus.
Também entrou na lista, entre outros, o tenente-coronel Heitor Freire de Abreu, assessor do ministro da Defesa, Walter Braga Neto, e que trabalhava com ele na coordenação do grupo formado pelo governo para responder à pandemia.
O documento não trazia o indiciamento do governador do Amazonas, Wilson Lima, e do ex-secretário de Saúde do Estado, Marcellus Campêlo, mas ambos acabaram sendo incluídos durante a sessão, atendendo a um pedido do senador Eduardo Braga (MDB-AM).
O senador, que tinha um voto em separado com a inclusão de Lima e Campêlo, disse que essa era sua única modificação em relação ao texto de Renan e abriria mão se Renan aceitasse sua alteração, o que foi feito.
Procurados pela Reuters, Angotti Neto, Abreu e Lima não responderam de imediato a pedido de comentário. Não foi possível contatar de imediato Campêlo.