Relatório aponta que avião da Gol que descolou de Brasília desviou de OVNI

Em 2014, um piloto da Gol enfrentou uma situação atípica enquanto seguia para Fortaleza. Uma “manobra evasiva” foi necessária para evitar um possível impacto com um Objeto Voador Não Identificado (OVNI). Esse evento inusitado foi registrado em um documento do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Comdabra), atualmente disponível no Arquivo Nacional.

O incidente ocorreu por volta das 12h10, durante o voo 9109 que decolou de Brasília. Ao sobrevoar a região de Quixadá, a aproximadamente 170 km de Fortaleza, o piloto avistou “um objeto grande, branco e em velocidade supersônica”. Segundo o relato, o OVNI se movia em ziguezague de leste para oeste, sem deixar qualquer rastro, e tudo isso enquanto a aeronave estava a uma altitude de 10 a 10,6 km.

O Encontro Inusitado com um OVNI

O documento do Comdabra revela que outros dois voos também avistaram o OVNI. Os pilotos dessas aeronaves relataram a visualização apenas pelo TCAS (Sistema de Alerta de Tráfego e Evitação de Colisão), afirmando que o objeto voava em movimentos erráticos e rápidos.

O que Dizem os Outros Pilotos?

Além do avião da Gol, um piloto de um voo entre Alagoas e Piauí também testemunhou o objeto às 12h53, a cerca de 3,2 km de altitude. O relato foi similar aos anteriores, descrevendo o OVNI como “uma entidade branca” e novamente exigindo uma manobra evasiva para evitar qualquer colisão.

Fenômenos Aéreos Frequentes no Brasil?

Essa não foi a primeira vez que pilotos brasileiros se depararam com fenômenos inexplicáveis nos céus. Em 2022, pilotos de quatro voos com destino ao Rio Grande do Sul relataram avistamentos de luzes estranhas e brilhantes no céu noturno. Carlos Jung, do Observatório Espacial Heller & Jung, ofereceu uma explicação plausível relacionando os avistamentos a reflexões de luz entre nuvens.

Esses incidentes têm gerado muita curiosidade e especulação. No entanto, até o momento, todos os avistamentos permanecem sem uma explicação definitiva. A seguir, listamos algumas possíveis explicações levantadas por especialistas:

• Reflexões de Luz: Alguns especialistas sugerem que reflexões de luz, possivelmente provenientes de holofotes ou outros objetos terrestres, podem criar fenômenos visuais confusos.
• Fenômenos Atmosféricos: Há hipóteses que atribuem esses avistamentos a fenômenos atmosféricos raros ou ainda pouco compreendidos.
• Artefatos Humanos: Outra possibilidade é que os OVNIs sejam, na verdade, drones ou outras aeronaves não autorizadas ou não registradas.

Há uma Explicação para Tantos Avistamentos?

Ainda que algumas explicações dadas até agora sejam plausíveis, a verdade é que muitos desses avistamentos deixam mais perguntas do que respostas. Muitas vezes, os avistamentos acontecem em momentos críticos de voo, o que aumenta o nível de urgência e preocupação.

O Papel do TCAS nas Manobras Evasivas

O TCAS tem sido crucial em evitar colisões nos céus. Este sistema alerta os pilotos sobre a proximidade de outras aeronaves, recomendando manobras específicas para evitar acidentes. No caso do incidente de 2014, o TCAS ajudou os pilotos a realizarem manobras de subida ou descida, evitando uma possível tragédia.

Para entender melhor o funcionamento do TCAS, aqui está uma breve explicação:

1. Monitoramento Contínuo: O TCAS monitora o espaço aéreo em torno da aeronave constantemente.
2. Alertas Sonoros e Visuais: Quando uma aeronave se aproxima demais, o sistema emite alertas para os pilotos.
3. Recomendações de Manobra: Baseado na posição e velocidade dos objetos próximos, o TCAS sugere manobras como subir ou descer para evitar colisões.

Esses incidentes nos céus do Brasil mostram que, mesmo com tecnologia avançada, ainda há muito a ser descoberto sobre os fenômenos que ocorrem a grandes altitudes. Cada novo avistamento de OVNI traz consigo um misto de mistério, curiosidade e uma busca incessante por respostas.