Apesar do deputado estadual Samuel Júnior (Republicanos), relator das contas da gestão Rui Costa (PT), na Comissão de Finanças, Orçamento, Fiscalização e Controle da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), ter rejeitado os cálculos relativos ao ano de 2019 do Poder Executivo, os membros do colegiado na Casa ainda não deram o processo por concluído.
Na tarde desta quinta-feira (10), segundo Yuri Abreu, do BNews, o parlamentar deu como justificativa para a decisão o fato de a administração baiana não ter cumprido “todas as metas fiscais que foram traçadas para este exercício, bem como foram observadas inúmeras inconsistências de cunho financeiros, demonstrando o descaso com a verba pública e com o plano fiscal que ora foi apresentado”.
O republicano explicou que 2019 antecedeu uma crise sanitária que abalou a vida de diversos baianos e a falta de transparência nas contas públicas impactou, de forma negativa, a gestão naquele ano.
“É preciso estar atento e levar com dedicação o que essa casa tem como responsabilidade. Poderíamos ter enfrentado uma pandemia de uma forma muito mais tranquila e com mais dignidade para as pessoas, no entanto, no período anterior a isso não se teve nenhum zelo ou lisura com as contas”, afirmou o parlamentar, que faz parte do bloco oposição ao governo Rui na Casa.
“Esse orçamento também precisa contemplar as emendas dos deputados que geram benefícios para as cidades como a aquisição de ambulâncias ou construção de equipamento público e, na minha avaliação, há indícios graves do não cumprimento desse item garantido pela constituição”, completou ele, ao lembrar das emendas impositivas.
O deputado estadual revelou que a votação das contas do governo Rui, relativas a 2019, só deve ocorrer na próxima semana, uma vez que o também deputado estadual, Zé Raimundo (PT), pediu vistas, o que levou a postergação da sessão no colegiado.