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Na retomada das sessões ordinárias em plenário após o recesso parlamentar de julho, como determina a Constituição, na tarde desta quarta-feira (4), os vereadores que fizeram o uso da palavra apresentaram registros sobre temas diversos. Os trabalhos da 23ª Sessão Ordinária da 19ª Legislatura foram conduzidos de forma semipresencial, a partir do Plenário Cosme de Farias, pelo vice-presidente da Câmara, vereador Duda Sanches (DEM).
Segundo o vereador Edvaldo Brito (PSD), ao assumir a condução dos trabalhos, o vereador Duda Sanches entrou para a história da Câmara, mesmo que temporariamente, como o mais jovem presidente da Casa. Ainda em seu pronunciamento, de forma remota por causa da pandemia, criticou os vetos do Executivo aos projetos dos pares.
O colega Orlando Palhinha (DEM) destacou que os vereadores mantiveram os trabalhos e observou que “a população de Salvador espera que a Casa continue dando produtividade aos projetos de interesse da cidade”.
O avanço da vacinação contra a Covid-19 em Salvador mereceu registros dos vereadores Leandro Guerrilha (PL) e Claudio Tinoco (DEM). Guerrilha também lamentou, com indignação, a atitude do ex-secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, que ofendeu a empresária Angeluci Figueiredo. Por sua vez, Tinoco destacou a importância do retorno das aulas presenciais na rede municipal.
O governo federal voltou a ser criticado pelo vereador Luiz Carlos Suíca (PT). Ele pediu atenção especial à Medida Provisória que tramita na Câmara dos Deputados e que “reduz o FGTS e prejudica o trabalhador”. A colega do bloco de oposição e de partido, Marta Rodrigues, destacou que a Casa apreciará o Plano Plurianual (PPA). Ela ressaltou a importância do amplo debate sobre a matéria do Executivo.
Steve Biko
Já o vereador Silvio Humberto (PSB) apontou para a necessidade de gerar emprego e renda no pós-pandemia com investimentos na área social. Os 29 anos do Instituto Cultural Beneficente Steve Biko também foram lembrados.
Crise hídrica nacional e os investimentos em energia solar marcaram a fala do vereador André Fraga (PV). O parlamentar defendeu o Projeto de Lei nº 220/21, de sua autoria, que institui a Política Municipal de Estímulo e Incentivo à Energia Solar e cria o Programa Salvador Solar.
A violência em Salvador marcou o pronunciamento do vereador Sandro Bahiense (Patriota). Ele relatou – com pesar e críticas à política de segurança pública do Governo da Bahia – a morte do eletricista Joel Mululo Neris, dia 25 do mês passado, dentro de um ônibus, na região de Pirajá, quando se deslocava para trabalhar.
Os vereadores Hélio Ferreira (PCdoB) e Tiago Ferreira (PT) destacaram as conquistas dos rodoviários demitidos da CNS e que ganharam na justiça os seus direitos trabalhistas. Já Átila do Congo (Patriota) lamentou que os motoristas por aplicativos estão ganhando cada vez menos. Ele pediu o aumento das tarifas para recompor as perdas e uma revisão da legislação municipal que trata da categoria.
O vereador Téo Senna (PSDB) destacou a exoneração do secretário Fábio Vilas-Boas e, ainda com o tema saúde no seu discurso, pediu esclarecimentos sobre a compra de respiradores pelo governo da Bahia e o Consórcio Nordeste.
Os enfermeiros mereceram, mais uma vez, o registro da vereadora Débora Santana (Avante). A parlamentar pediu aos colegas a adesão à moção de aplauso aos “heróis da saúde”. Também destacou a tramitação, em Brasília, do PL nº 2564 que trata da categoria.
O vereador Augusto Vasconcelos (PCdoB) avaliou como prejudicial ao trabalhador a MP nº 1045 e a colega Maria Marighella (PT) convocou a sociedade civil para debater o Plano Municipal de Cultura.
