Registros sobre temas diversos e entendimento dos líderes partidários para acelerar a tramitação de projetos de lei de vereadores nas comissões temáticas, notadamente a emissão de parecer técnico, marcaram a 12ª Sessão Ordinária da 19ª Legislatura da Câmara Municipal de Salvador, na tarde desta quarta-feira (14). A sessão semipresencial a partir do Plenário Cosme de Farias foi conduzida pelo presidente da Casa, vereador Geraldo Júnior (MDB).
O vereador Átila do Congo (Patriota) usou a tribuna para criticar o serviço realizado pela empresa AG Service, no canal do Paraguari, em Periperi, que transbordou e “trouxe prejuízo para mais de 40 famílias”. O colega Orlando Palhinha (DEM) pediu a construção de uma passarela no Lobato e reforçou a crítica de Átila, destacando a “responsabilidade social da empresa com os custos”.
Um novo Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) em Dom Avelar foi defendido pelo vereador Anderson Ninho (PDT). Na sua avaliação, “não cabe reforma” no equipamento. Ainda no tema educação, o vereador Claudio Tinoco (DEM) defendeu o retorno das aulas presenciais com os protocolos de segurança e lamentou uma declaração do secretário estadual da Saúde, Fábio Vilas-Boas, ao tratar do retorno das aulas em São Paulo.
Marta Rodrigues (PT) mostrou-se preocupada com a questão do retorno às aulas presenciais. Ela voltou a pedir vacina para os profissionais de educação e frisou que “o mais importante são as vidas das pessoas”. O colega Sílvio Humberto (PSDB) foi na mesma linha de entendimento e Tiago Ferreira (PT) pediu o retorno do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) de Fazenda Coutos.
Atividade física
Defensor do esporte na Câmara, o vereador Téo Senna (PSDB) propôs a retomada da atividade física na cidade como alternativa para manter a saúde. Ele ressaltou uma indicação de sua autoria nesse sentido e pediu a aprovação do projeto de lei de Maurício Trindade (MDB) que trata do assunto, bem como uma matéria de Roberta Caires (Patriota).
A dificuldade que vem passando os donos de bares e restaurantes foi ressaltada pelo vereador Daniel Alves (PSDB). “Esse segmento não consegue sobreviver com os decretos do governador”, considerou. Ele pediu para que o toque de recolher seja às 22h e defendeu a venda de bebida alcoólica dentro dos estabelecimentos, não nas ruas, mantendo as medidas de segurança contra a Covid-19.
O pleito foi destacado pelo presidente Geraldo Júnior, que teve uma reunião nesta semana com o segmento e disse que vai buscar entendimento junto ao governo do estado para prevenir o aumento das dificuldades do setor diante da crise sanitária.
O vereador Alberto Braga (Republicanos) destacou a gestão do prefeito Bruno Reis e do secretário de Saúde, Leo Prates, “por Salvador ser a capital que mais vacinou no Brasil”.
Atento à questão ambiental, André Fraga (PV) registrou a atuação dos órgãos de defesa civil, notadamente a Codesal, durante a chuva volumosa que caiu na cidade. Ele alertou que esse fenômeno tende a continuar em razão das mudanças climáticas.
O colega Sandro Bahiense (Patriota) lamentou a morte do policial civil Joel dos Santos de Jesus, em Santa Mônica. O vereador pediu mais ação do governo do estado no sentido de equipar a polícia e reduzir a violência em Salvador.
O vereador Augusto Vasconcelos (PCdoB) defendeu o reajuste salarial dos agentes comunitários de saúde e combate às endemias. O pleito foi reforçado por Maria Marighella (PT), que destacou que o mês comemora a saúde pública. Ela também defendeu o retorno da Tribuna Popular.