Atriz Regina Duarte toma posse como secretária especial da Cultura do governo de Jair Bolsonaro.
A cerimônia de posse de Regina Duarte foi realizada no Palácio do Planalto. No cargo, Regina agora terá o desafio de encerrar a rotatividade da pasta e buscar pacificação ou, ao menos, uma convivência mais harmoniosa entre o governo e a classe artística.
Apoiadora de Bolsonaro desde a eleição, a atriz foi convidada para o cargo em 17 de janeiro e anunciou o “sim” duas semanas depois. No fim de fevereiro, Regina Duarte e a Globo anunciaram a rescisão em comum acordo do contrato de mais de 50 anos.
Após assinar o termo de posse, Regina Duarte cumprimentou os presentes, referindo-se a Bolsonaro como “meu amigo, nosso amigo” e à Michelle como “nossa primeira dama linda, suave, doce, iluminada”. Em seu discurso, ela falou sobre os deveres constitucionais e o da Cultura para o país, destacando-a como “um dos pilares do desenvolvimento social”. “Uma cultura forte consolida a identidade de uma nação. A cultura é um ativo que gera emprego, renda, inclusão social, impostos, acessibilidade e educação, e é nisso que precisamos”, destacou.
Nitidamente emocionada, Regina salientou ainda que seu propósito ao assumir a secretaria é a “pacificação e o diálogo permanente” com diversos setores da sociedade, com destaque para o Legislativo, e considerou como papel da cultura a “libertação”. Ela lembrou ainda da “carta branca” dada pelo presidente Jair Bolsonaro e afirmou que a equipe governista é composta de “heróis”. “É esperança na veia!”, comemorou. “Ministros, estar com vocês na batalha é uma honra, é uma grande honra!”, acrescentou a atriz, que agradeceu aos presentes e a Deus pela oportunidade.
Durante o “noivado”, entre o convite e o aceite, a atriz viajou a Brasília para conhecer a estrutura da secretaria. Chegou a se reunir com a secretária interina, reverenda Jane Silva, que acabou exonerada semanas depois – o governo diz que Regina Duarte não interferiu.
Aos 73 anos, considerada um ícone das telenovelas no país, ela comandará uma estrutura vinculada ao Ministério do Turismo que ultrapassa as barreiras da dramaturgia. Cabe à pasta lidar com temas como economia criativa, direitos autorais, preservação do patrimônio histórico e democratização do acesso a teatros e museus, por exemplo
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