Quase quatro milhões de hectares de vegetação nativa da região oeste da Bahia, principal polo agrícola do estado, continuam intocados, aponta um estudo da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
A pesquisa analisou um total de 11,6 milhões de hectares de terra, e concluiu que, cerca de 2,3 milhões de hectares, são exclusivamente de reserva legal e 64% da biodiversidade local são preservadas pelos agricultores.
Ainda segundo a Embrapa, boa parte desses números são resultados de inciativas e apoios dos próprios agricultores nos últimos 10 anos, desde quando passaram a trabalhar em parceria com órgãos ambientais e poderes públicos para garantir a política de preservação da biodiversidade da região.
Aplicação de modernas tecnologias, ações de impacto para preservar a vegetação e os recursos hídricos, “barraginhas” para contenção da água das chuvas são ações desenvolvidas entre as parcerias no local.
A utilização dos recursos hídricos de forma legal, evitando o desperdício ou o uso desnecessário de água na plantação, é um outro tipo de ação comum pelos agricultores. Do total de 2,6 milhões de área plantada, 180 mil são irrigados. Ou seja, somente 8% são irrigados.