A reforma administrativa planejada pelo governador Rui Costa (PT) depende das pendências judiciais do deputado federal reeleito Luiz Caetano (PT) e do ex-prefeito de Guanambi Charles Fernandes (PSD), primeiro suplente da coligação liderada pelos petistas.
Considerados inelegíveis, os dois conseguiram concorrer este ano amparados em liminares, que ainda serão julgadas pela Justiça. Até a diplomação, marcada para 17 de dezembro, a situação segue indefinida. Caso percam os mandatos, as vagas ficariam com o deputado estadual Joseildo Ramos (PT), que concorreu a uma vaga na Câmara, e com o deputado federal Paulo Magalhães (PSD), que não conseguiu se reeleger conforme foi publicado no jornal Correio.
Rui Costa deve chamar pelo menos dois deputados federais para integrar o secretariado, segundo publicou o jornal Correio. Se nada mudar, Joseildo Ramos e Charles Fernandes assumiriam as vagas na Câmara. Entretanto, o PSD pressiona para que Paulo Magalhães se mantenha em Brasília. O que pode levar o governador a chamar um terceiro parlamentar para o primeiro escalão do Palácio de Ondina.
Caso a Justiça altere o quadro, retirando Caetano e Fernandes da fila, quem pode ser beneficiado é Manassés (PSD), quarto suplente.