Espera-se que uma onda de calor generalizada provoque temperaturas recordes ao longo da costa oeste dos EUA, à medida que milhões de americanos enfrentam um domo de calor que também paira sobre o Arizona e Nevada.
Cerca de 36 milhões de pessoas – cerca de 10% do país – estão sob alertas de calor excessivo causado pelo domo de calor centrado na Califórnia, disse o Serviço Meteorológico Nacional neste domingo (7). As alterações climáticas estão provocando ondas de calor extremas em todo o mundo e continuarão a proporcionar condições meteorológicas perigosas nas próximas décadas, mostram pesquisas.
Prevê-se que as altas temperaturas atinjam ou excedam os recordes diários no estado de Washington, Oregon, Califórnia, norte do Arizona e centro de Idaho.
As temperaturas estão muito acima do normal nesta época do ano em lugares como Redding, uma cidade no norte da Califórnia que atingiu o máximo histórico de 48°C no sábado (6), disse o meteorologista do NWS Bryan Jackson.
“Esperamos que ela simplesmente se desloque para o leste no início da próxima semana e basicamente persista durante a semana, então temos uma onda de calor realmente expansiva e extrema em andamento, e espera-se que continue esta semana”, disse ele.
Os avisos de calor significam que as condições são iminentes, o que difere dos alertas emitidos quando as condições são previstas para os próximos dias.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu medidas urgentes para evitar o “inferno climático”. Cada um dos últimos 12 meses foi classificado como o mais quente já registado em comparações anuais em todo o mundo, de acordo com o Copernicus Climate Change Service, o serviço de monitorização das alterações climáticas da União Europeia.
Na semana passada, a administração do presidente dos EUA, Joe Biden, propôs o primeiro padrão de segurança destinado a proteger os trabalhadores e as comunidades dos impactos do calor extremo.