O algoritmo foi analisado pela Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, em Brasília.
O Sistema de Reconhecimento Facial da Bahia foi destaque na audiência realizada pela Câmara dos Deputados, em Brasília, na tarde de quarta-feira (8). O debate foi realizado pela Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara.
Além de integrantes da Comissão, participaram da discussão os superintendentes de Gestão Tecnológica Organizacional da SSP, capitão de mar e guerra Frederico Vasconcelos, e de Telecomunicações, major Moisés Travessa, o coordenador de monitoramento da Superintendência de Gestão Integrada da Ação Policial, coronel Raimundo Cerqueira, e o coronel PM Marcos Oliveira, responsável pela implementação da tecnologia na Bahia.
A análise do algoritmo, a origem dos bancos de dados da ferramenta e os protocolos de alcance dos foragidos da Justiça foram detalhados para os deputados federais. A ferramenta também é utilizada para encontrar pessoas desaparecidas.
“O algoritmo foi treinado a partir de uma amostra da população baiana por meio do banco de imagens de 3 milhões de registros do Instituto Pedro Mello. Para alimentar a base, utilizamos imagens oficiais”, explicou o coronel Cerqueira. Lembrou ainda que todo o processo é mapeado do momento do alarme até a prisão do foragido.
A ferramenta implantada pela Secretaria da Segurança Pública da Bahia em dezembro de 2018 já alcançou 1.566 foragidos da Justiça. Em 2024, a tecnologia localizou 313 procurados.
“Cerca de 30% dos foragidos eram procurados por roubo, 20% por homicídio, 14% por tráfico de entorpecentes e 5% por estupro”, completou o major Travessa.