Logo que a reforma tributária foi aprovada na Câmara, pipocaram nomes dos vencedores nesta batalha que durou 30 anos. Nas redes sociais, o vencedor de menções positivas foi o ministro Fernando Haddad, de acordo com um levantamento feito pela Quaest, numa coleta de 5,3 milhões de menções sobre a reforma em três redes: Twitter, Facebook e Instagram.
Haddad teve 78% de menções positivas contra 22% de negativas. Foi seguido pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que teve 63% das menções positivas contra 37%. Apesar de não ter ter ficado na linha de frente nas negociações, o presidente Lula cavou o terceiro lugar em comentários positivos nas redes: 58% contra 42%.
A situação do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) foi de empate técnico: teve 49% da postagens positivas e 51% negativas. Ministro do ex-presidente Bolsonaro, posou ao lado do ministro Haddad e demonstrou apoio à reforma. Por esta atitude, foi criticado e rechaçado em uma reunião do PL, partido do ex-presidente.
Em falar sobre o ex-presidente, ele foi o grande perdedor na aprovação da reforma: teve 29% de menções positivas e 71% de negativas. Inelegível por oito anos, ele tentou algum protagonismo ao colocar seu partido contra a reforma tributária, mas a estratégia acabou não funcionando: 1 em cada 5 deputados da bancada votou a favor do texto do relator Aguinaldo Ribeiro.
Felipe Nunes, diretor da Quaest, explicou como a pesquisa foi feita:
– Para cada menção, separamos os nomes que estavam citados e analisamos os resultados classificando com NLP (Natural Language Processing)
Pesquisa Quaest — Foto: Quaest