Nos bastidores, esses aliados avaliam conforme a coluna de Guilherme Amado, no Metrópoles, que o Itamaraty não se empenhou para defender o nome de Crivella, por não quererem que um nome fora da carreira diplomática assuma o posto.
Para eles, o Itamaraty cumpriu apenas a parte formal da indicação para tentar acalmar os evangélicos que estavam irritados com a “pouca atenção” dada pelo governo às disputas da Igreja Universal em Angola.
Procurado pela coluna, o Ministério das Relações Exteriores disse que “não se manifesta sobre pedido de agrément antes de sua concessão por governo estrangeiro”.
O telegrama com a indicação de Crivella foi oficialmente enviado pelo governo brasileiro à África do Sul em maio e está há mais de quatro meses sem resposta do país africano.