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segunda-feira 28 de outubro de 2019 às 18:42h

Quem é Eduardo Tuma, possível substituto de Covas na Prefeitura

POLÍTICA


Caso assuma a posição, esta será a segunda vez no ano em que o vereador de 38 anos, sobrinho de Romeu Tuma, fica responsável pelo posto

Com a internação desde a última semana de Bruno Covas (PSDB), prefeito de São Paulo, o também tucano Eduardo Tuma pode assumir novamente o posto deixado pelo colega de partido, que teve confirmado nesta segunda o diagnóstico de câncer na cárdia, transição entre estômago e esôfago, com metástase no fígado.

Após ser diagnosticado com câncer, o prefeito se posicionou sobre uma possível licença, em fala que foi reproduzida pelo médico infectologista David Uip. “Ele tem a responsabilidade de ficar no cargo enquanto possível e terá a responsabilidade de deixar quando necessário”, disse Uip.

No entanto, a posição da assessoria de imprensa da Prefeitura até o momento é de que ele seguirá no exercício do cargo.

Caso assuma a posição, esta será a segunda vez no ano em que o vereador de 38 anos fica responsável pelo posto, já que em março Covas tirou uma semana de licença por “motivos pessoais”.

Presidente da Câmara Municipal de São Paulo, Tuma se torna o responsável pelo cargo em caso de ausências pois a capital paulista não possui mais vice-prefeito, já que Covas era até abril do ano passado o então vice de João Doria, que deixou a função para se candidatar ao Governo do Estado.

Trajetória de Eduardo na política

Eduardo é filho de Renato Tuma, diretor geral da Câmara Municipal de São Paulo por mais de três décadas, e sobrinho de Romeu Tuma, senador de São Paulo entre 1995 e 2010 – ano de seu falecimento.

Advogado e teólogo, ele foi eleito vereador pela primeira vez em 2012, aos 31 anos, com cerca de 30 mil votos, e reeleito em 2016, com 70.273 votos.

“Tuminha”, como é conhecido, se tornou presidente da Câmara Municipal ao ser eleito no fim de 2018 com 51 de 55 votos possíveis, sucedendo Milton Leite na função. Fernando Holiday, seu adversário na disputa, teve apenas um voto.

Entre seus projetos de lei aprovados estão, por exemplo, as criações da Semana Municipal de Enfrentamento ao Abuso e Exploração Sexual Infanto-Juvenil (PL 01-00316/2013) e do Dia do Policial Militar (PL 00106/2013) e da Semana de Educação Socioambiental (PL 01-00136/2014).

Em 2014, Eduardo Tuma foi citado em uma gravação que o colocava como beneficiário de um suposto esquema de corrupção na concessão de facilitação de alvarás em São Paulo. À época, Tuma negou a participação no caso durante a CPI dos Alvarás.

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