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segunda-feira 14 de outubro de 2024 às 14:56h

Quatro soldados mortos num ataque de drone do Hezbollah a uma base militar no centro de Israel

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É o ataque mais mortífero do grupo militante em território israelita desde que as FDI lançaram a sua operação terrestre no Líbano, há quase duas semanas.

Pelo menos quatro soldados foram mortos nesta segunda-feira (14) e cerca de 60 ficaram gravemente feridos num ataque de um drone do Hezbollah a uma base militar no centro de Israel.

É o ataque mais mortífero do grupo militante em território israelita desde que as FDI lançaram a sua operação terrestre no Líbano, há quase duas semanas.

“Foi uma cena difícil. O impacto do ataque do drone causou ferimentos devido à explosão e aos estilhaços, ferimentos graves. Os feridos necessitaram de tratamento médico para salvar vidas e foram rapidamente levados para os hospitais”, disse um dos paramédicos que foi mobilizado para o local.

O Hezbollah disse que o ataque perto de Binyamina foi uma retaliação pelos ataques israelitas em Beirute na quinta-feira, que mataram 22 pessoas.

O grupo disse ter como alvo a brigada de elite israelita Golani, lançando dezenas de mísseis para ocupar os sistemas de defesa aérea israelitas durante o ataque de “esquadrões” de drones.

Esta barragem de mísseis fez disparar as sirenes de ataque aéreo mais a norte, na cidade de Haifa.

Israel dispõe de sistemas de defesa aérea avançados, pelo que é raro que tantas pessoas sejam feridas por drones ou mísseis.

O ataque ocorreu no mesmo dia em que os Estados Unidos anunciaram o envio de uma bateria e tropas do sistema Terminal High Altitude Area Defence (THAAD) para Israel, o que levou o Irão a avisar Washington para manter as forças militares americanas fora de Israel.

O Hezbollah está ideologicamente alinhado com o grupo militante Hamas, sediado em Gaza, e começou a disparar contra Israel um dia depois do início da guerra na Faixa de Gaza, em outubro do ano passado, afirmando que apoiava os palestinianos.

Estas trocas de tiros quase diárias provocaram a deslocação de dezenas de milhares de pessoas de ambos os lados da fronteira.

Israel efetuou ataques cada vez mais pesados em zonas do Líbano distantes da fronteira sul, incluindo a capital Beirute, e no final de setembro lançou uma ofensiva terrestre no país.

Calcula-se que haja 15.000 soldados israelitas a operar no Líbano.

Entretanto, o Hezbollah expandiu o lançamento de rockets para zonas mais povoadas no interior de Israel, causando poucas vítimas mas perturbando a vida quotidiana.

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