Há quatro anos, Jair Bolsonaro (PL) tentava criar um partido para chamar de seu. O Aliança Pelo Brasil não conseguiu recolher conforme lembra o colunista Igor Gadelha, do Metrópoles, as assinaturas necessárias para sair do papel e teve vida curta, morreu em 2022. Foram apenas 183 mil assinaturas conquistadas em dois anos, cerca de 1/3 do que era necessário.
O então presidente da República era também o mandatário do partido, que tinha seu filho, Flávio, como vice-presidente. Na avaliação do agora senador pelo Rio de Janeiro, a criação do partido de extrema-direita falhou por falta de interesse também do presidente, que se filiou ao PL no final de 2021.
Com Bolsonaro no PL, todos os entusiastas bolsonaristas foram junto e fizeram da sigla a maior da Câmara dos Deputados, em 2022. Qualquer troca de partido, hoje, é descartada. Integrantes do PL citam que o clã Bolsonaro tem uma dívida com o partido, que já gastou muito dinheiro com campanhas e multas no Tribunal Superior Eleitoral (STF)
Vale lembrar que é do PL o dinheiro que paga o aluguel da casa em que Michelle e Jair Bolsonaro vivem, no Jardim Botânico, em Brasília. O ex-presidente também ganha um salário do partido de aproximadamente R$ 40 mil.
O Aliança Pelo Brasil não tem perspectiva nenhuma de ser ressuscitado, segundo avalia o PL. Perdeu “estrutura, integrantes, função e Bolsonaro”.