Aproximadamente 20% das empresas empregadoras do Brasil morrem no primeiro ano de vida, e 62,7% não passam de cinco anos de atividades. É o que mostra levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), divulgado nesta última quinta-feira (5).
O relatório “Demografia das Empresas e Estáticas de Empreendedorismo” analisou o desempenho das empresas formais brasileiras classificadas como empregadoras. O levantamento não avaliou Microempreendedores Individuais (MEI).
A “morte” de empresa empregadora é quando ocorre o encerramento da atividade ou interrupção de pelo menos 24 meses ou pela perda dos empregados, ainda que essas empresas constem como ativas no cadastro.
A região Sudeste foi a que teve a maior taxa de empresas sobreviventes, seguida pelas regiões Sul, Nordeste, Norte e Centro-Oeste, nessa ordem.
Em 2022, o país tinha 7,9 milhões de empresas ativas, das quais 2,6 milhões se encontravam na condição de empregadoras. Elas empregavam 40,5 milhões de pessoas, sendo 36,5 milhões como assalariadas.
Os salários e outras remunerações pagos somaram R$ 1,4 trilhão, com um salário médio mensal de 2,6 salários mínimos, o equivalente a R$ 3.108,66.
Os nascimentos de empresas empregadoras ocuparam aproximadamente 1,7 milhão de pessoas assalariadas, com a taxa de participação passando de 4,0% em 2021 para 4,6% em 2022, a maior desde 2017.
O setor de Comércio representou 39,4% das novas empresas em 2022, enquanto responde por 43,3% das mortes de empresas empregadoras.