A Agência Nacional de Mineração (ANM) lançou normas regulatórias dos rejeitos, como forma de garantir mais segurança jurídica e estimular a sustentabilidade na atividade econômica considerada um dos destaques no Brasil neste difícil ano de pandemia.
O objetivo conforme o jornal A Tarde é o aproveitamento dos rejeitos de mineração, tendo como critério o aproveitamento econômico dos materiais, tomando como referência o projeto de pesquisa desenvolvido pela Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia (Ufba).
Desenvolvido em parceria com a Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), autarquia do governo da Bahia, o projeto tem a participação direta do Laboratório de Bioprocessos da Universidade Federal da Bahia (Ufba).
O objetivo é desenvolver novos materiais poliméricos, como floculantes, e projetar opções para o tratamento de resíduos, capazes de reaproveitar mais material e gerar menos resíduo.
Para o presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), Antônio Carlos Tramm, a revisão e criação de uma regulamentação sólida para a mineração será de grande valia para a sustentabilidade e, também, com o objetivo de atração de negócios.
‘Quanto melhor definidas forem as regras do setor, mais nós avançamos em todos os lados’, disse.
Segurança
Na perspectiva de Tramm, a sociedade civil ganha instrumentos de fiscalização, resultando numa atividade mais segura e benéfica para todos.
‘Mas ganha também o investidor, ao entrar no negócio sabendo como as coisas precisam acontecer’, complementa o presidente da CBPM.