O presidente Jair Bolsonaro criticou mais uma vez governadores e fez referência a Flávio Dino (PSB-MA). Falou à uma WebTV do Piauí em entrevista gravada na última segunda-feira (2) e publicada na terça (3).
“Quanto mais pobre o Estado, mais gordo é o governador”, disse. A resposta veio depois que a apresentadora do programa perguntou sobre a conduta dos governadores na divulgação da aquisição de vacinas. O presidente criticou aqueles que fazem jingles e não se lembram do governo federal.
Na entrevista, Bolsonaro também criticou um projeto do governador João Doria (PSDB-SP). “Tem um governador que resolveu dar vale gás. Por que não zera imposto em vez de dar vale?”
Doria anunciou na ampliação do programa Vale Gás, passando a beneficiar 426,9 mil famílias em todo o Estado, totalizando mais de 2 milhões de pessoas. O investimento total é de R$ 128 milhões.
O benefício de R$ 300, pago em 3 parcelas bimensais de R$ 100, é direcionado às famílias em situação de extrema pobreza e pobreza (renda mensal per capita de até R$ 178), e que são inscritas no CadÚnico (sem o Bolsa Família).
Bolsonaro já criticou Doria e Dino em outras oportunidades. Em uma live transmitida em 20 de maio, Bolsonaro se referiu ao chefe do Executivo local como “comunista gordo”. Na transmissão ao vivo, disse que o governador defendeu anteriormente o uso da cloroquina, medicamento sem eficácia contra a covid-19.
“Vi o vídeo que o senador lá de Rondônia Marcos Rogério colocou, onde vários governadores entre eles o próprio filho do Renan [Calheiros]; o outro filho do Jader [Barbalho], do Pará – o do Renan é de Alagoas; o comunistão, o comunista gordo – só no Brasil, né –, o comunista gordo Flávio Dino falou da cloroquina [sic]”.