As eleições majoritárias são aquelas que escolhem prefeitos, governadores, presidente e senadores. Na prática, os votos recebidos pelos candidatos são somados sem qualquer interferência de outros postulantes da sigla ou da coligação. No caso de prefeitos, governadores e presidente, ainda há a possibilidade de segundo turno quando o candidato em primeiro lugar não obtiver 50% dos votos válidos mais um. Para o Senado, basta conseguir a maioria simples dos votos válidos.
Já a eleição proporcional é aquela em que os coeficientes eleitoral e partidário são levados em conta na hora de definir quem vai ficar com uma vaga nas Câmaras de Vereadores, nas Assembleias Legislativas e na Câmara dos Deputados, em Brasília. Em outras palavras, vereadores, deputados estaduais e federais dependem de cálculos de desempenho do partido do qual fazem parte para se eleger.
O coeficiente eleitoral define o número mínimo de votos que uma sigla precisa ter para conseguir ao menos uma vaga no Parlamento almejado, e o coeficiente partidário define quantas serão as cadeiras recebidas por cada legenda política.