O diretório nacional do PT aprovou, nesta segunda-feira (17), o retorno da eleição direta para a escolha do presidente da legenda, prevista para julho. O modelo, que permite que cada filiado vote no candidato de sua preferência, não era utilizado desde 2013.
Correntes internas de esquerda, como a Democracia Socialista e a Resistência Socialista, defendiam a manutenção do sistema adotado em 2017 e 2019, no qual o presidente do partido foi escolhido em congresso partidário. No entanto, a proposta foi rejeitada por ampla maioria: 61 votos contra 24.
Apesar da definição do formato da eleição, a escolha do candidato que representará a corrente majoritária, Construindo um Novo Brasil (CNB), segue indefinida. O ex-prefeito de Araraquara (SP), Edinho Silva, é o nome preferido do presidente Lula da Silva (PT), mas enfrenta resistência dentro do próprio grupo.
A eleição interna do PT ocorre em um momento estratégico para o partido, que busca consolidar sua liderança no cenário político nacional e fortalecer sua base para os próximos desafios eleitorais.