O PT começou a negociar as formações de chapas para as eleições municipais de 2024 no Grupo de Trabalho Eleitoral, que terá reunião nesta segunda (10), informa Augusto Tenório, da coluna Estadão. Uma preocupação geral na sigla de acordo com a publicação, é não deixar as articulações regionais prejudicarem a relação com os partidos da base governo Lula no Congresso.
A prioridade dos petistas é ter o maior número possível de candidatos a prefeito, principalmente nas capitais. Mas, eles sabem que essa orientação esbarra em interesses de siglas como PSB, MDB e União, que hoje estão na Esplanada dos Ministérios.
O coordenador nacional do GT, o senador Humberto Costa (PE) foi taxativo sobre a necessidade de dissociar as conversas eleitorais da pauta do governo. “O governo é quem tem a política, as emendas e cargos, não podemos atrelar as eleições municipais à governabilidade”, avaliou o senador Humberto.
Humberto também ressaltou que vai priorizar as alianças com partidos da esquerda, mas o centro-direita não será descartado. “Vamos priorizar aqueles com quem temos relação histórica, como PDT, PSB, a federação com PCdoB e PV, mas também faremos alianças ao centro”.
O União Brasil é um exemplo que preocupa. que integra a base, mas seguir caminho adverso em 2024. A sigla tem ministérios no governo Lula, mas só planeja lançar candidatos e fazer alianças com perfil de direita ou centro-direita, o que vai dificultar acordos com o PT na formação de chapas.
A legenda fará pesquisas para conferir quais nomes são competitivos.