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quarta-feira 6 de julho de 2022 às 06:25h

PT recebe com perplexidade ameaça do PSOL de lançar candidato ao Senado e vê risco para aliança

NOTÍCIAS, POLÍTICA


O PT recebeu com perplexidade a informação dada pela coluna de Mônica Bergamo nesta terça-feira (5) de que o PSOL pode lançar uma candidatura própria ao Senado pelo estado de São Paulo.

O acordo selado até então com o pré-candidato petista ao Governo de São Paulo, Fernando Haddad, previa que o PSOL retirasse o nome de Guilherme Boulos (PSOL) da disputa pelo Palácio dos Bandeirantes.

Em troca, o líder do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) receberia o apoio dos petistas para concorrer à Prefeitura de São Paulo em 2024.

Selada a negociação, diversas possibilidades começaram a ser discutidas entre PT e PSOL, mas Fernando Haddad sempre disse que o Senado estava reservado para o ex-governador Márcio França (PSB), dizem integrantes do PT.

Em março deste ano, Boulos desistiu de disputar o governo estadual paulista e anunciou sua pré-candidatura à Câmara dos Deputados.

Novas conversas entre PT e PSOL devem ocorrer, mas há petistas que acreditam que a posição da legenda revelada nesta terça tem potencial de criar uma crise que coloque em risco todos os acordos.

Outros setores do PT acreditam que o PSOL ainda pode entrar em negociação para eventualmente indicar o suplente de Márcio França ao Senado. Pelo acordo já firmado entre PT e PSB, caberá ao ex-governador indicar o nome para ocupar essa vaga.

A decisão do PSOL de lançar candidatura própria ao Senado por São Paulo ocorre no momento em que o PT se encaminha para apresentar o nome de França para a concorrer à vaga pela chapa de Fernando Haddad.

O anúncio oficial está programado para ocorrer ao lado de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no sábado (9), durante ato em Diadema (SP).

Como mostrou a coluna, o nome do presidente do PSOL, Juliano Medeiros, é aventado para a candidatura ao Senado, mas uma discussão interna ainda deve ser feita pela legenda e outros pretendentes poderão surgir.

A leitura de alguns dirigentes psolistas é que o partido tem que ter o seu tamanho e espaço político respeitados em São Paulo, seja pelo número de parlamentares em diferentes Casas, seja pela chegada ao segundo turno na disputa pela prefeitura da capital no último pleito.

A resistência interna ao nome de Márcio França é outro ponto que leva a sigla à decisão —o ex-governador é visto como alguém que tem dificuldade no trato com a esquerda.

A falta de apoio ao líder do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), Guilherme Boulos (PSOL), no segundo turno de 2020 para a Prefeitura de São Paulo também pesa na balança.

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