O PT pode rever o modelo de escolha de líderes do partido na Câmara e, com isso, evitar segundo Fábio Zanini,, da coluna Painel. um perfil mais à esquerda no primeiro ano do governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva.
Nos últimos anos, o partido tem alternado entre dois perfis na escolha de seus líderes: um das correntes mais radicais, que defendem demandas mais à esquerda dentro do partido, e outra mais moderada, a mesma de Lula e que é majoritária
Neste ano, o líder é Reginaldo Lopes (MG), enquadrado neste último grupo.
Em 2023, com o início da nova legislatura, seria novamente a vez de um parlamentar dos grupos mais à esquerda assumir a liderança.
No entanto, integrantes do PT dizem que a manutenção ou não do rodízio será definido pela nova bancada eleita, com 69 parlamentares, a segunda maior da Casa.
Entre petistas, há a avaliação de que um líder de bancada de perfil mais conciliador, neste primeiro ano, contribuiria para a governabilidade do presidente eleito.