A executiva nacional do PT buscará nesta quarta-feira definir a situação dos palanques de Lula nos estados onde ainda há impasses com o PSB sobre a composição das chapas ao governo e ao Senado.
Com nove dias para o fim do prazo das convenções partidárias, a legenda ainda tem batido cabeça com o seu principal aliado na corrida presidencial deste ano para chegar a um termo em locais como o Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Goiás.
No Rio, os aliados não se entendem sobre a vaga ao Senado na chapa que terá Marcelo Freixo (PSB) como candidato a governador. Petistas querem que André Ceciliano (PT) concorra à cadeira enquanto os socialistas defendem o nome de Alessandro Molon (PSB).
No Rio Grande do Sul, a disputa é sobre quem será o cabeça da chapa ao governo. A ideia seria que Beto Albuquerque (PSB) e Edegar Pretto (PT) caminhassem juntos, mas a falta de acordo sobre quem disputará a cadeira ameaça a aliança.
Em Goiás, os petistas lançaram a pré-candidatura de Wolmir Amado ao governo no início do mês, enquanto os socialistas dizem que ainda não definiram seus apoios regionais.